Países de todo o mundo impuseram restrições de viagem para desacelerar a disseminação do coronavírus.
Canadá
Em 16 de março, o primeiro-ministro Justin Trudeau anunciou que o Canadá estava bloqueando a entrada de qualquer pessoa que não fosse cidadão canadense ou residente permanente, exceto tripulações de aviões, diplomatas, familiares imediatos de cidadãos canadenses e, “neste momento”, cidadãos dos Estados Unidos. O Sr. Trudeau fez o anúncio durante uma coletiva de imprensa.
A partir de 18 de março, apenas quatro aeroportos canadenses continuarão a aceitar voos internacionais, disse Trudeau. Os aeroportos incluem o Aeroporto Internacional Toronto Pearson, o Aeroporto Internacional Montréal-Pierre Elliott Trudeau, o Aeroporto Internacional de Vancouver e o Aeroporto Internacional de Calgary; os voos domésticos e aqueles que chegam dos Estados Unidos, México, Caribe e Saint Pierre e Miquelon estarão isentos.
Estados Unidos
Em 11 de março, o Estados Unidos barraram a entrada de de todos os estrangeiros que visitaram a China, o Irã e um grupo de países europeus nos 14 dias anteriores.
A proibição se aplica aos países do Espaço Schengen, que são Áustria, Bélgica, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Noruega, Polônia, Portugal, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Suécia e Suíça.
Em vigor desde 16 de março, a proibição agora também se aplica a cidadãos estrangeiros que partem do Reino Unido e da Irlanda.
Todos os cidadãos americanos e residentes permanentes legais que estiveram em áreas de alto risco e retornam aos Estados Unidos são obrigados a voar para um dos 13 aeroportos a seguir:
Aeroporto Internacional de Boston-Logan (BOS), Massachusetts
Aeroporto Internacional Chicago O’Hare (ORD), Illinois
Aeroporto Internacional de Dallas/Fort Worth (DFW), Texas
Aeroporto Metropolitano de Detroit (DTW), Michigan
Aeroporto Internacional Daniel K. Inouye (HNL), Havaí
Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson Atlanta (ATL), Geórgia
Aeroporto Internacional John F. Kennedy (JFK), Nova York
Aeroporto Internacional de Los Angeles, (LAX), Califórnia
Aeroporto Internacional de Miami (MIA), Flórida
Aeroporto Internacional Newark Liberty (EWR), Nova Jersey
Aeroporto Internacional de São Francisco (SFO), Califórnia
Aeroporto Internacional de Seattle-Tacoma (SEA), Washington
Aeroporto Internacional de Washington-Dulles (IAD), Virgínia
Europa
Em 17 de março, os líderes da União Europeia anunciaram que estavam fechando o acesso de pelo menos 26 países – com mais de 400 milhões de pessoas – a quase todos os visitantes do resto do mundo por pelo menos 30 dias. Os cidadãos da União Europeia, os residentes permanentes, os profissionais da área médica e os cientistas estão isentos, embora alguns países tenham solicitado aos que retornam aos seus países que se isolassem por duas semanas.
É provável que as restrições sejam estendidas a quatro países do Espaço Schengen, que permite que cidadãos europeus viajem pela região sem passaporte.
Os 26 países que fazem parte do União Europeia incluem: Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, República Tcheca, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha e Suécia.
Áustria
Cidadãos de países fora da União Europeia que estiveram em pontos críticos do coronavírus, que o Ministério das Relações Exteriores da Áustria lista atualmente como França, Irã, Itália, Coreia do Sul, Espanha, Suíça e partes da China nos últimos 14 dias terão de apresentar um atestado médico confirmando um resultado negativo de teste para o novo coronavírus ao entrar no país. O governo austríaco também anunciou que todos os passageiros, independentemente da cidadania, também terão que apresentar um certificado confirmando um resultado negativo do teste se estiverem entrando na Áustria vindos da Itália, Suíça e Liechtenstein (a partir de 16 de março).
O certificado, que deve ser datado de até quatro dias após a chegada, precisa ser assinado por um médico licenciado e estar em inglês, alemão, italiano ou francês.
Bélgica
Por enquanto, não há restrições de viagem impostas pelo governo da Bélgica, de acordo com o Embaixada dos Estados Unidos na Bélgica. Nesse momento, o Ministério das Relações Exteriores da Bélgica recomenda que o senhor não faça nenhuma viagem ao exterior.
No momento, os viajantes que chegam à Bélgica vindos do exterior não estão sendo solicitados a ficar em quarentena.
França
O governo francês não emitiu nenhuma restrição de viagem até o dia 16 de março, de acordo com a Embaixada e os Consulados dos EUA na França, mas os viajantes que retornarem ao país em voos de evacuação do governo ficarão em quarentena. Profissionais da área médica no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, encontrarão voos provenientes da China, Hong Kong, Macau, Cingapura, Coreia do Sul, Irã e algumas regiões da Itália para verificar os sintomas dos passageiros e responder a perguntas.
Alemanha
Em 16 de março, a Alemanha fechou suas fronteiras com a Áustria, Dinamarca, França, Luxemburgo e Suíça.
